Clarindo Silva*
Varias manifestações pela reabertura do hospital
Neste tempo de pandemia, em que o medo da morte parece ser maior que o amor à vida, com o coração pulsando forte, não sei se de tristeza ou alegria, recebi a emocionante notícia de que a primeira paciente a ser atendida no Hospital Espanhol, Sra. Dolores, em tempo recorde foi atendida e recebeu alta em clima de festa. Festa merecida graças a Deus e ao empenho e dedicação dos bravos agentes de saúde.
Fico a pensar cá com meus botões, como diziam meus pais, ao longo de 5 anos, todo aquele equipamento, com 270 leitos, 72 UTI’s, tendo trazendo ao mundo 240 mil baianos e salvado milhares de vidas, como ocorreu com Sra. Dolores, que este fato  deve nos levar a uma profunda reflexão, não somente minha mas, sobretudo, das autoridades deste país e da sociedade como um todo.
Estou orando, pedindo à Santa Dulce dos Pobres, que ali durante algum tempo exerceu suas atividades profissionais, ao Senhor do Bonfim, a São Francisco Xavier, a todos  os caboclos, todos os orixás, todas as forças da natureza que dêem um freio nesta pandemia sem que todos os leitos do Espanhol necessitem ser utlilizados. Tenho certeza de que, ao sairmos desta “Terceira Guerra Mundial” não haja vencidos nem vencedores. O mundo será outro e, com certeza, o Hospital Espanhol estará funcionando em sua plenitude.
SOS SAÚDE. O hospital Espanhol foi socorrido e precisa continuar vivo.
Use máscara e fique em casa.
*Clarindo Silva é escritor, jornalista e poeta