Representantes do agronegócio têm pressionado o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, a reforçar a fiscalização e deixar de lado o discurso de que o Ibama e o ICMBio atuam com viés ideológico. Para eles, a prioridade deve ser mostrar aos clientes globais que há controles ambientais no Brasil, que o governo apoia eles e que eles funcionam.

Segundo informações do blog Painel, da Folha de S. Paulo, o setor produtivo tem tomado à frente da situação. Como exportadores, eles têm negado diretamente a clientes que haja vínculo entre o agronegócio e o aumento das queimadas.

Diante desse quadro, o grupo quer que fazendeiros que colocam fogo paras abrir vegetação sejam nominados de outra forma pelo governo, por exemplo como “especuladores de terra”. O termo “grileiro” é evitado pelo Palácio do Planalto, pois associam à narrativa de esquerda.

Folha – foto: Reprodução