O jornalista Jamil Chade, em sua coluna no UOL, afirmou que o posicionamento do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pela quebra das patentes das vacinas contra a Covid-19 pressiona o Brasil, deixando o país “como um dos poucos países no mundo a defender a posição de que patentes não devam ser quebradas”.

Segundo o jornalista, a postura de Biden “reflete uma mudança histórica na postura do governo norte-americano em relação à propriedade intelectual”.

A quebra das patentes das vacinas permite que doses desenvolvidas por farmacêuticas ao redor do mundo sejam produzidas por empresas de todo o mundo, resolvendo a escassez que existe atualmente nos países mais pobres e subdesenvolvidos.

O jornalista destacou que “hoje, 1,1 bilhão de doses de imunizantes já foram administradas. Mas 80% deles estão apenas em países ricos e de renda média. Nos países mais pobres, apenas 0,3% das vacinas foram distribuídas”.

Segundo Chade, a política de Jair Bolsonaro contra o fim das patentes das vacinas “rompeu com uma longa tradição de diferentes gestões de defender o acesso amplo a tratamentos, com a saúde se sobrepondo à economia ou às patentes”.

Fonte: Brasil 247