Em 25 de junho, o helicóptero em que o presidente colombiano Iván Duque viajava foi atingido por vários disparos quando estava prestes a aterrissar na cidade de Cúcuta, no nordeste do país.

As autoridades colombianas apresentaram nesta quinta-feira (22) os resultados da investigação do atentado ao helicóptero do presidente Iván Duque e do atentado à Brigada 30 e indicaram que foram realizados pela 33ª frente dos dissidentes das extintas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) e organizado a partir da Venezuela.

“Com todo o material comprovativo fica claro que este ataque contra o presidente e contra a Brigada 30 foi planejado a partir da Venezuela e, por isso, é necessário que a comunidade internacional reflita [sobre] como o regime do [presidente da Venezuela, Nicolás] Maduro continua a abrigar terroristas, e de onde são planejados ataques a instituições colombianas”, afirmou o ministro da Defesa colombiano, Diego Molano, nesta quinta-feira (22), citado pelo jornal El Tiempo.

A equipe que realizou a investigação sobre os atentados “obteve material comprovativo e evidências técnicas que revelaram que por trás dos dois eventos está a 33ª frente dos dissidentes das FARC, cujo líder usa o pseudônimo João Mechas”, confirmou o procurador-geral colombiano Francisco Barbosa.

Presidente da Colômbia Iván Duque rodeado por guarda-costas perto do helicóptero presidencial que foi alvo de ataque no nordeste do país
© AFP 2021 / SCHNEYDER MENDOZA Presidente da Colômbia Iván Duque rodeado por guarda-costas perto do helicóptero presidencial que foi alvo de ataque no nordeste do país

Ataque contra o presidente

Em 25 de junho, o helicóptero em que o presidente colombiano Iván Duque viajava foi atingido por vários disparos quando realizava procedimentos de aterrissagem em Cúcuta, no nordeste do país. Embora ninguém tenha ficado ferido, os disparos de fuzil atingiram a aeronave militar, na qual se deslocavam, além do presidente, o ministro do Interior Daniel Palacios, o ministro da Defesa Diego Molano e o governador do departamento Norte de Santander, Silvano Serrano Guerrero.

Na ocasião, o ato foi considerado pelo presidente colombiano um “atentado covarde”, em uma área onde é registrada “a taxa de maior número de hectares de cultivos ilícitos”, de acordo com o Ministério da Defesa o país.

Fonte: Sputnik Brasil