O projeto Salvaguarda da Capoeira da Bahia começa essa semana sua caravana pelas cidades de Bom Jesus da Lapa, Barreiras e Lençóis. Cada uma dessas cidades-polo representa um território de identidade onde há um Grupo Territorial do Conselho Gestor da Salvaguarda, agregando capoeiristas do entorno. O território Velho Chico agrega 16 municípios; o Bacia do Rio Grande, 16; e os territórios Chapada Diamantina e Piemonte do Paraguaçu, 37 municípios.

As viagens visam a produção de um livro e um documentário, que retratarão um pouco da história, tradição, fundamentos e diversidade da capoeira baiana. Os mestres entrevistados estão sendo selecionados em diálogo com a comunidade local. Todos os protocolos de segurança em decorrência da pandemia serão cumpridos.

Na próxima etapa do projeto, serão alcançadas as cidades de Porto Seguro, Ilhéus, Vitória da Conquista, Paulo Afonso, Feira de Santana, Santo Amaro e Salvador. Além do livro e do documentário, o projeto fará um portal digital, com informações sobre a capoeira e seus mestres; mapeamento da capoeira da Bahia; repositório de livros e teses sobre o tema; cursos de formação voltados para capoeiristas; roteiros turísticos da capoeira baiana; e uma loja virtual com a produção de mestres artesãos.

Executado pela ACEB – Associação Classista de Educação e Esporte da Bahia, o projeto foi idealizado e construído pelo Conselho Gestor da Salvaguarda da Capoeira na Bahia. Acontece  através de chamada pública do IPAC – Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia, com recursos da Lei Aldir Blanc e apoio financeiro do IPAC, SECULT, Governo do Estado, Secretaria Especial da Cultura e Ministério do Turismo.

 

Mais informações: www.facebook.com/salvaguardacapoeirabahia/ @salvaguarda_na_bahia