Com investimento de R$ 6 milhões, a Bacia do Rio Salitre, localizada no centro-norte baiano, será beneficiada pelo Programa Nacional de Revitalização de Bacias Hidrográficas. O convênio, firmado entre o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), a Secretaria do Meio Ambiente do Estado (Sema) e o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), tem o objetivo de desenvolver, até 2022, ações hidroambientais e sociais para a região, com intervenção direta em Jacobina e Mirangaba, e indireta nos municípios de Juazeiro, Várzea Nova, Ourolândia, Umburanas, Miguel Calmon, Morro do Chapéu e Campo Formoso.

Estão previstas a implantação de estruturas de controle de processos erosivos; recomposição da vegetação natural; construção de sanitários sustentáveis em comunidades rurais; implantação e/ou recuperação de unidade de beneficiamento de produtos da sociobiodiversidade local; e ações de extensão rural.

“Vamos ampliar a disponibilidade hídrica, a cobertura florestal, a proteção de nascentes e áreas de recarga, bem como beneficiar comunidades rurais, com saneamento rural e apoio na produção e beneficiamento de produtos locais”, explicou o coordenador do projeto e técnico da Sema, Tiago Brasileiro, lembrando ainda que o próximo passo será se reunir com as Prefeituras Municipais de Jacobina e Mirangaba.

O secretário do Meio Ambiente, João Carlos Oliveira, destacou que as ações propostas pela parceria visam proteger os recursos hídricos tão escassos na Bacia do Rio Salitre, ao mesmo tempo em que fortalece a produção da sociobiodiversidade das comunidades locais.

“As intervenções de preservação, conservação e recuperação dos recursos naturais na região irão melhorar a disponibilidade de água em quantidade e qualidade para os diversos usos, beneficiando principalmente comunidades tradicionais, moradores da zona rural, pequenos agricultores, irrigantes, usuários de recursos hídricos e operadores de sistemas hídricos da região”, completou o secretário.

A assessora técnica da Sema e idealizadora do projeto, Larissa Cayres, ressaltou que as ações propostas foram baseadas no Plano de Bacia aprovado pelo Comitê do Salitre. “A nossa maior satisfação é o fato do projeto espelhar a vontade de toda uma bacia, afinal de contas um plano de bacia e suas ações constantes representam a vontade de todos os segmentos sociais daquela região. Temos a certeza de que a gente propôs aquilo que de fato precisa ser feito”, finalizou.

Fonte: Ascom/Sema