Em um ano de pandemia, a COVID-19 já matou mais pessoas no Brasil que doenças como a AIDS e a tuberculose.

O número de vítimas do novo coronavírus no país passou o total de óbitos causados pelo vírus HIV nesta terça-feira (16). Com as novas 2.798 mortes (segundo o consórcio de imprensa), o Brasil acumula agora 282.400 mortos na pandemia. Desde 1996, morreram 281.278 de vítimas da AIDS no Brasil.

O número também é maior que os 208.975 mortos pela tuberculose, os 115.931 pela doença de Chagas, os 79.648 óbitos causados pela meningite e as 66.683 vítimas da hepatite viral.

O levantamento foi divulgado nesta quarta-feira (17) pelo UOL. O portal comparou os números da pandemia com dados do SIM (Sistema de Informação sobre Mortalidade), do Ministério da Saúde, que traz números detalhados de mortes classificadas em dois períodos: 1980 a 1995 (com menos especificações) e 1996 a 2019 (com mais especificações).

 Enterro no cemitério Vila Formosa, na zona leste de São Paulo, que tem várias covas abertas por conta das mortes causadas pelo novo coronavírus COVID-19.
© FOLHAPRESS / ANTONIO MOLINA/ZIMEL PRESS Enterro no cemitério Vila Formosa, na zona leste de São Paulo, que tem várias covas abertas por conta das mortes causadas pelo novo coronavírus COVID-19.

Os números da pandemia no Brasil estão em alta e, segundo projeções do próprio governo federal, ainda não atingiram o pico. O Ministério da Saúde acredita que o número diário de mortes vai ultrapassar a marca dos três mil.

No pior momento da pandemia, a pasta trocou de comando. Nesta quarta-feira (17), o novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, prometeu unificar tratamentos hospitalares para pacientes de COVID-19. Este é um dos diversos desafios que Queiroga terá adiante no Ministério da Saúde

Fonte: Sputnik Brasil