por Carlos Lima
A situação deixa de ser de desespero por parte dos ambulantes que foram selecionados para o empreendimento Shopping Popular, e passa a ser uma obrigação do Ministério Público em desvendar o que está por trás dessa teia de aranha armada pelo governo municipal que beneficia apenas políticos e empresários da obra.
Os camelôs realizaram mais um protesto nas galerias do Legislativo feirense, que sucumbiu a interesses ocultos e não demonstra nenhuma vontade em preservar o patrimônio público e muito menos defender a sobrevivência dos comerciantes informais do município.
Por onde andam os representantes do povo?
A manifestação era ouvida por todos, quando bradavam: “queremos solução”.
Os cartazes diziam terem sido enganados pelo Poder Público, uma vez que o equipamento pertence ao empresário Elias Tergile, ao contrário do que havia sido prometido, de que o foco era atender aos vendedores ambulantes.
A Defensoria Pública do Estado inclusive já cobrou do Município informações e até mesmo sugeriu a suspensão do contrato, é preciso um posicionamento do Ministério Público e da Justiça.
O governo de Colbert, antes de resolver essa barafunda de mistério financeiro, já deu o prazo de 30 dias para os ambulantes deixarem as ruas de Feira de Santana.
Acredito que pela linha política governista adotada pelo prefeito, a Força Nacional poderá ser acionada para fazer cumprir sua determinação.