O chanceler cubano, Bruno Rodríguez, denunciou as pressões e chantagens do governo dos Estados Unidos contra a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

Em sua conta no Twitter, Rodríguez disse na quarta-feira que essas pressões fazem parte da campanha dos Estados Unidos para desacreditar a cooperação médica internacional de Cuba.

Em nota publicada em seu site, o Ministério das Relações Exteriores de Cuba assegurou que a campanha desonesta dos Estados Unidos começou em 2019 e inclui pressões sobre a OPAS e os governos que recebem ajuda de Cuba e privam os povos deles serviços de saúde.

O texto assegura que sob a ameaça de Washington de “não desembolsar a contribuição financeira para a Organização”, a Secretaria da OPAS foi forçada a aceitar o que eles chamam de uma revisão externa do papel desta organização no Programa Mais Médicos no Brasil.

O Itamaraty cubano indicou que as alegadas preocupações dos Estados Unidos com a cooperação de Havana, neste caso com o programa Mais Médicos, “não são legítimas nem pertinentes para serem discutidas na OPAS”.

Ele também descreveu como repugnante que o governo dos Estados Unidos tente manipular organizações internacionais e regionais. E tem defendido que o programa “Mais Médicos” para o Brasil, que começou em 2013 e vigorou até novembro de 2018, “já passou por diversas auditorias com resultados positivos”.

Falando em sessão do 58º Conselho Diretor da OPAS, o Ministro da Saúde de Cuba, José Ángel Portal, rejeitou nesta segunda-feira as manobras do Governo dos Estados Unidos contra seu país , que se estendem ao organismo internacional.

Cuba é um dos países que desempenhou um papel importante na prevenção da progressão da doença,  enviando seus médicos a diferentes partes do mundo . Atualmente a ilha mantém 45 brigadas médicas do contingente “Henry Reeve” em 38 países da África, Ásia, América Latina, Europa e Ásia Ocidental, a pedido das autoridades dessas nações.

 

 

Fonte: HISPANTV