Sobre a saída de Teich, governador de São Paulo espera que sucessor não siga orientações “ideológicas” de Bolsonaro, mas a ciência

“Retaliar governadores porque têm cumprido o dever de atender a ciência e saúde dos brasileiros é um gesto deplorável”, disparou Doria.

“Bolsonaro está deliberadamente retardando recursos para retaliar os governadores. O gesto demonstra mais uma vez a insensibilidade, intolerância e incapacidade de Bolsonaro de compreender a dimensão do cargo que ocupa. Bolsonaro mistura os canais e pensa que governar o Brasil é administrar sua família”, comentou o governador.

Doria apelou para que Bolsonaro pare de “colocar o país dentro de um caldeirão interminável de brigas e atritos”. “O país, para vencer a pandemia, precisa estar unido, precisa estar em paz.”

Sobre a demissão de Nelson Teich, segunda baixa no Ministério da Saúde em plena pandemia de coronavírus, Doria lamentou e disse esperar que “sucessor que não incorra no grave erro de seguir orientações ideológicas, partidárias, pessoais ou familiares. Um ministro da Saúde deve proteger a saúde dos brasileiros, e não a individualidade das intenções dese ou daquele mandatário.”