Referência nos cuidados para pessoas com hemofilia, a Fundação Hemoba foi convidada a participar do evento ‘Adaptando-se à Mudança: Preservando os Cuidados em um Novo Mundo’, promovido pela Associação Baiana de Hemofílicos neste sábado (17), data em que também é celebrado o Dia Mundial da Hemofilia. Representando a Hemoba estarão presentes a médica hematologista e diretora de hematologia da instituição, Anelisa Streva e a psicóloga Mitiyo Kawasaki Meneses.

O evento será online, através da plataforma Google Meet, e começa às 9h, com apresentação do diretor da Associação Baiana de Hemofílicos, Ubiratan Magalhães Assunção. A diretora de hematologia da Hemoba Anelisa Streva ressalta a importância do encontro para dialogar sobre o autocuidado das pessoas que vivem com hemofilia durante a pandemia.

“É muito importante que os pacientes mantenham seus cuidados para evitar sangramentos articulares de repetição, todo sangramento que possa levar a um agravamento. E manter o tratamento na pandemia: ir ao serviço, às consultas, passar por uma avaliação. Se tiver tudo ótimo, maravilha, mas a gente não deve se isolar do tratamento. É preciso manter os cuidados”, explica Streva.

A hemofilia

A Hemofilia é uma doença genético-hereditária, que afeta o mecanismo de coagulação do sangue e gera deficiência do fator VIII ou do fator IX de coagulação. Existem dois tipos de hemofilia: A e B.

A doença se caracteriza por sangramentos espontâneos pós-traumáticos, hemorragias musculares e intra-articulares que podem desgastar as cartilagens, provocar lesões ósseas leves ou até graves, podendo restringir alguns movimentos nas articulações, principalmente de joelhos, tornozelos e cotovelos.

Para evitar situações de agravamento, pessoas que vivem com hemofilia precisam repor o fator, com medicações que são distribuídas gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde.

Na Bahia

Os medicamentos podem ser adquiridos através da Hemoba de Salvador, localizada na Vasco da Gama, e em Juazeiro, no bairro de Santo Antônio, onde também é realizado o acompanhamento periódico dos pacientes hemofílicos.

Fonte: Ascom/ Hemoba