O Litoral Norte da Bahia vai receber um empreendimento sustentável turístico e habitacional, previsto para ter obras iniciadas no primeiro trimestre de 2021. O Cidade Aguaduna, concebido no modelo de cidade inteligente, já teve protocolo de intenções assinado com o governo baiano em dezembro de 2019. A sustentabilidade e a inovação são os princípios fundamentais do empreendimento.

“Já tivemos diversas reuniões com o grupo empresarial espanhol Naurigas, responsável pelo empreendimento, com foco no alinhamento entre o projeto e o desenvolvimento sustentável da região, envolvendo a comunidade local na geração de trabalho e renda”, destaca o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.

O representante do grupo Naurigas, Manuel Matutes, reforça o interesse da empresa na Bahia. “Estamos muito contentes e temos o desejo de trazer para a Bahia o conceito da Aguaduna, uma cidade inteligente que vai ter energias renováveis, mobilidade sustentável e sem poluentes, sistema de carros autônomos e tratamentos de resíduos. É um projeto inclusivo, que vai ficar muito conectado com as comunidades locais e com a natureza local, atuando como uma forma de preservação”.

Para o secretário de Turismo do Estado, Fausto Franco, o empreendimento irá colocar a Bahia em uma posição de vanguarda no Brasil. “O fato de a Bahia ter sido a escolhida para receber um projeto com um conceito como esse é maravilhoso, pois tem foco no turismo, na tecnologia, mas com uma preocupação ecológica muito forte”, afirma.

O empreendimento, previsto para ser implantado na orla do município de Entre Rios, está sendo concebido com foco na sustentabilidade, baixa ocupação territorial, dentro do conceito de cidade inteligente (Smart City), com espaços residenciais, complexo hoteleiro e espaços destinados para esportes e serviços, a exemplo de escritórios e atividades comerciais. Além disso, terá geração de energia solar, eólica e por biomassa e apenas 14% da área será ocupada por estradas e construções. A previsão é que o empreendimento receba investimentos da ordem de 250 milhões de euros até 2024.

Fonte: Ascom/Seplan