Washington, (Prensa Latina) Depois da avalanche de dados negativos, vários especialistas alertaram hoje sobre o alcance da crise econômica nos Estados Unidos, o país mais afetado pela epidemia da Covid-19.
Nesta quarta-feira foi informado que as vendas do varejo caíram 8,7% em março, a maior queda desde o início do registro em 1992, e a produção industrial se contraiu 5,4% no mesmo mês, a pior cifra desde janeiro de 1946.

A economia do país está em ruínas, afirmou Chris Rupkey, do banco MUFG, em declarações ao canal CNBC.

Por sua vez, Jon Hill, do Banco de Montreal, afirmou que esses dados aumentam a preocupação sobre uma profunda depressão.

No mesmo sentido se pronunciou Sung Won Sohn, professor da Universidade Loyola Marymount em Los Angeles, quem considerou que a economia norte-americana está em queda livre.

‘Veremos o fundo quando as taxas de infecção por coronavírus se estabilizarem. Vai ser um fundo bastante profundo, do qual teremos que se recuperar’, enfatizou.

Os meios especializados e analistas concordam que este país entrou em recessão em março.

Segundo a Goldman Sachs, o Produto Interno Bruto dos Estados Unidos, o maior do mundo, cairá 35% no segundo trimestre de 2020, ainda que a JP Morgan elevou a cifra a 40%.

Em apenas três semanas, mais de 16 milhões de trabalhadores apresentaram pedido para benefícios de desemprego, um número superior aos contabilizados na Grande Recessão.