Com novas remessas até junho, o instituto prevê que será possível ter 100,4 milhões de doses da vacina. Até hoje, a Fundação só tinha a capacidade de produzir até 2,8 milhões de doses.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) recebeu, na noite deste sábado (27), novos insumos que serão usados para a produção de 12,2 milhões de doses da vacina da Oxford/AstraZeneca. A remessa com o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) – princípio ativo para a fabricação – chegou por volta das 19:40, conforme divulgado pelo Estadão.

Os lotes vieram de Xangai, na China, transportados à temperatura de -55ºC, e seguirão para o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz).

A remessa era o que faltava para completar a quantidade de insumos necessários para a produção local de 15 milhões de doses do imunizante contra a COVID-19. A primeira leva do IFA chegou à Fiocruz no dia 6 de fevereiro e era suficiente para apenas 2,8 milhões de doses, que já estão sendo produzidas.

Enfermeira aplica dose da CoronaVac, vacina contra a COVID-19, em idoso em São Gonçalo, no Rio de Janeiro
© REUTERS / RICARDO MORAES Enfermeira aplica dose da CoronaVac, vacina contra a COVID-19, em idoso em São Gonçalo, no Rio de Janeiro

Está prevista a chegada de mais três remessas do insumo em março. Assim, a estimativa do instituto é que sejam entregues 27 milhões de doses até o final de abril.

A Fiocruz espera ainda receber, até junho, o suficiente para atingir a produção de 100,4 milhões de doses da vacina.

As vacinas feitas com as duas remessas do ingrediente serão entregues ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) após a validação do registro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A Fiocruz prevê que o primeiro lote de 1 milhão de vacinas seja entregue na semana entre 15 e 19 de março.

Fonte: Sputnik Brasil