O Laboratório Estratégico do Instituto Adolfo Lutz, vinculado à Secretaria de estado da Saúde de São Paulo, confirmou nesta segunda-feira (4) os dois primeiros casos no estado da decorrentes de mutações do coronavírus identificadas inicialmente no Reino Unido.

Os casos confirmados são de duas pessoas residentes na cidade de São Paulo. Uma mulher de 25 anos teve contato com viajantes que passaram pelo Reino Unido e, de acordo com a secretaria, um homem de 34 anos foi contaminado ao ter contato com esta primeira paciente.

“A investigação epidemiológica sobre ambos os casos está em andamento e, por isso, não há mais detalhes sobre quadro clínico e sintomas apresentados pelos pacientes”, afirma a secretaria em comunicado oficial.

Os dois casos de mutações referem-se à linhagem B.1.1.7, variante registrada em pelo menos outros 17 países. Ela é 56% mais contagiosa.

O Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking global de casos de coronavírus, com 7,7 milhões de infectados, atrás de Índia (10,3 milhões) e Estados Unidos (21,1 milhões).

O governo brasileiro também contabiliza a segunda maior quantidade de mortes (196 mil). Em primeiro estão os EUA, com 360 mil óbitos provocados pela pandemia.

 

Fonte: Brasil 247