O diretor do Serviço de Inteligência Nacional dos Estados Unidos aponta a China como a maior ameaça ao país norte-americano desde a Segunda Guerra Mundial.

Em um artigo publicado quinta-feira no diário americano The Wall Street Journal ( WSJ ), John Ratcliffe, o chefe do Serviço de Inteligência Nacional dos Estados Unidos (DNI), disse que “a China representa a maior ameaça para Os Estados Unidos hoje (…) desde a Segunda Guerra Mundial ” .

Ratcliffe afirmou que o objetivo da China é a “dominação” econômica, militar e tecnológica em nível global, para depois alertar que uma resposta bipartidária é necessária para evitar a crescente influência daquele país no mundo.

Nesse sentido, ele destacou que Washington está mobilizando recursos da ordem de 85 bilhões de dólares para aumentar o foco na China.

Ele também acusou a China de “roubar, replicar e substituir” propriedade intelectual de empresas americanas. Já a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying, disse um dia antes que as acusações americanas de roubo de tecnologia eram “ridículas”.

Pequim foi alvo, inúmeras vezes, de infundadas “acusações” lançadas por Washington, que, várias vezes, utilizou essas declarações como pretexto para adotar medidas punitivas contra esses países.

Diante de tal situação, as autoridades chinesas pediram aos líderes americanos que reduzissem sua retórica sobre a China, algo que atribuem ao temor em relação ao crescente papel de Pequim no mundo.

Na verdade, os avanços tecnológicos do gigante asiático preocuparam Washington. O atual governo dos EUA, presidido por Donald Trump, considera a China um dos principais “desafios para a segurança (dos EUA)” e teme todo o progresso feito por Pequim no desenvolvimento de mísseis hipersônicos, antissatélites e satélites assassinos , enxames de aeronaves não tripuladas (drones), ogivas militares altamente manobráveis, feixes de laser e canhões ferroviários de alta velocidade, entre outros.

 

Fonte: HISPANTV