Entre Maquiavel e Corisco, o que só se entrega de parabelum na mão

Créditos: Ricardo Stuckert

Lula escreveu uma carta aos baianos para pedir voto em Rui Costa para governador (será reeleito no primeiro turno, já que o Grampinho, o ACM Neto fugiu…) e em Jaques Wagner para senador.

Wagner tem a eleição garantida.

Wagner não que ser o “Lula”.

E, a certa altura, achou que Ciro podia ser o candidato do PT (Rui, também…).

Fernando Haddad talvez quisesse ser candidato, mas tem dois problemas: perdeu uma eleição e tem dificuldade de ultrapassar São Paulo.

Wagner não perde há três eleições e ganhou todas no primeiro turno.

Ganhou duas vezes ele próprio, sepultou o “carlismo” – o neto é uma caricatura de cordel – e elegeu Rui.

Wagner puxa o Nordeste com ele, como Lula.

E é jeitoso, habilidoso, um petista “light”.

Quando houver o confronto de “Lula” com Bolsonaro, muitos “centristas” de Direita podem ter vergonha de votar em Bolsonaro – já que o Santo do Alckmin não passa de Pindamonhangaba.

E aí esses direitistas “centrais” anulam o voto – o que é bom para o “Lula” – ou podem até votar em Wagner.

Wagner pode não querer.

Mas não desobedecerá Lula, muito menos um Lula preso!

Lula pediu que os baianos votem em Wagner, como Stédile e Rui Falcão, em nome dele, pediram que os pernambucanos votassem em Marília Arraes.

Não foi à toa que a Fel-lha descreveu Lula como uma combinação de Maquiavel com Corisco: o que não se entrega!

Em tempo: Celso Amorim tem adeptos respeitáveis, como Luiz Carlos Barreto. Mas, não é uma alternativa eleitoral.

PHA no Conversa Afiada