Registro do B.O

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Uma briga entre vizinhos de sitio nas proximidades da Vila Marambaia, em Itacaré, está tomando proporções perigosas, a ponto de toda uma família ser executada. O caso tornou-se de conhecimento popular nesta segunda-feira, dia 22, quando o jovem Alexis Theo Castel, de 21 anos, sofreu uma tentativa de homicídio em um ponto de ônibus.

Segundo a vítima, ele estava no ponto de ônibus esperando o transporte para Ilhéus, por volta das 09:10 da manhã, quando o senhor Roberto Voislav Todorovic, vulgo ”Magaiver”, jogou o carro em sua direção de maneira brusca, ”por sorte consegui desviar”, e há uns oito metros parou, saiu armado com um revólver calibre 38 e já dizendo que iria ”meter bala” e que iria acabar com isso ali mesmo, e que depois executaria toda a família, ”um por um”, ou que iria colocar todos na cadeia para tomar o terreno. Em seguida saiu em direção desconhecida.

Por volta das 15:45 minutos a vítima registrou o Boletim de Ocorrência na Delegacia Territorial de Itacaré, onde o Magaiver esteve, não sendo nem interrogado e saindo pela porta da frente como se não tivesse feito nada, sendo que poderia ser preso em flagrante.

”E agora estamos sendo ameaçados constantemente de morte, sem nem poder sair de dentro de nossa propriedade”, declarou Alexis.

Na internet o caso ganha destaque e vira revolta da população, entre as publicações um vídeo gravado em 2017 com quase 3 mil visualizações. A principal pergunta é, onde está a polícia e a justiça?

Senhor Magaiver.
Senhor Magaiver.

Caso do jovem atropelado por empresário na Vila Marambaia

Lembram-se do caso de Edouard Hugo Castel, de 15 anos? Pois é, para a família que é francesa e reside no Brasil há mais de 12 anos, não foi um mero acidente, e sim, um homicídio. Segundo a família a Delegacia de Itacaré se recusa a fazer um inquérito para investigar o caso. Já se passaram cinco meses. Para a família o delegado quer esconder a verdade dos fatos, querendo até encerrar o inquérito antes mesmo de receber a perícia técnica do veículo e da bicicleta e sem ter também o relatório da Polícia Rodoviária Estadual, argumentando que o importante era receber o seguro DPVAT. Sabe quem foi o primeiro encontrado no local do atropelamento, Magaiver, que estava com um carrinho de mão no local, e que segundo o perito o corpo era para estar no outro lado do acostamento, de acordo com a batida, dando a entender que a cena do crime foi modificada.

Reveja aqui: 

“A briga na verdade, segundo a família, é para tomar a propriedade. Ele já tentou nos deportar e disse que nos colocaria na cadeia, mas ao longo desses anos nenhuma dessas opções deu certo e agora quer nos matar”, declarou Alexis. Segundo ele, Magaiver era o caseiro do sítio quando era de outro proprietário, e vive no local de forma ilegal, inclusive com apoio da justiça, sendo que já denunciaram para a Embaixada Francesa, pois temos os documentos de posse da propriedade com registro no Cartório Carmem Barros.

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Segundo a vítima, Magaiver sempre se apresenta como policial  militar aposentado, porém não é bem assim, ele é ex-presidiário e já cumpriu pena por assassinato. Em uma cópia exclusiva, cedida ao nosso site pela família, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo nega, através de solicitação de informações da juíza da Vara Crime de Itacaré da época, Adriana Tavares Lira, solicitada em dezembro de 2015.

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