Foto Gabriel Carvalho

Um grupo formado por juristas, estudantes, profissionais liberais e entidades da sociedade civil e movimentos sociais realizou, na tarde desta sexta-feira (13), uma vigília em defesa da democracia e do impeachment do presidente Jair Bolsonaro, na frente da sede da Ordem dos Advogados do Brasil Secção Bahia, na Piedade, centro de Salvador.

Eles defendem que a Ordem Nacional se posicione de maneira firme pelo afastamento do chefe do Executivo, por conta dos ataques de Bolsonaro à democracia e sua omissão durante a pandemia, o que causou a morte de mais de 560 mil brasileiros.

Cristiano Queiroz, um dos organizadores do encontro, ressaltou que Bolsonaro promove um lá destruição do Estado Brasileiro e favorece o capital em detrimento das pessoas.

Para Yuri Silva, coordenador nacional do Coletivo de Entidades Negras, o atual presidente da República nem respeita e nem representa os moradores das comunidades periféricas e ataca as instituições, o que não é compatível com o cargo em que ocupa.

Representantes da Associação Brasileira Juristas pela Democracia na Bahia, Marília Lomanto e Sara Mercês elencaram pelo menos dez motivos para o afastamento de Bolsonaro. O principal é o tratamento dado aos brasileiros na saúde, com a demora da aquisição de vacinas, o que fez com que milhares de pessoas morressem antes de tomar a primeira dose. “Precisamos mobilizar cada vez mais pessoas para mostrar à opinião pública este grave contexto político que estamos vivendo”, observou Marília Lomanto.

Já os estudantes de Direito e de outras áreas foram representados por Brenda Pimentel, do Centro Acadêmico da Uneb, Hadassa Freire, coordenadora da Federação Nacional dos Estudantes de Direito, Laíse Souza, a Pretinha, da União dos Estudantes da Bahia e Douglas , do Coletivo Quilombo. “Estivemos presentes como signatários de mais de 40 pedidos de impeachment de Bolsonaro, um presidente que menospreza todas as vidas. Temos que pressionar a OAB Nacional a apoiar o seu afastamento, pois não podemos fechar os olhos para mais de 560 mil mortes”, disse Hadassa.