O promotor Claudio Navas Rial iniciou nesta sexta-feira (16) a investigação contra o ex-presidente da Argentina Mauricio Macri, após denúncia apresentada pelo governo relatando o contrabando de armas para a Bolívia em novembro de 2019, para auxiliar no golpe de Jeanine Áñez contra o governo de Evo Morales.

Macri e os ex-ministros Patricia Bullrich (Segurança) e Oscar Aguad (Defesa) foram listados como réus no caso. O promotor também incluiu em sua solicitação o ex-embaixador da Argentina na Bolívia, Normando Álvarez García, e outros três membros das Forças Armadas, informa o La Nación.

Segundo a denúncia do governo argentino, os armamentos foram utilizados na repressão contra os manifestantes apoiadores de Morales.

A denúncia tem como base uma carta divulgada pela chancelaria boliviana em que ex-chefe da Força Aérea Boliviana Jorge Terceros Lara (hoje preso) agradece ao embaixador argentino Álvarez García pela “colaboração” e notifica sobre o recebimento de “material de guerra”. O documento data de 13 de novembro de 2019.

Fonte: Brasil 247