Até o próximo domingo, a exposição oferecerá, pela primeira vez, um espaço de debate sobre a situação da mulher nas Américas e exibirá filmes de renomadas ‘divas’ chilenas como Carmen Barros, vencedora da Ordem do Mérito Artístico e Cultural Pablo Neruda por sua contribuição para as artes cênicas.
Também é digna de nota a homenagem à cineasta cubana Sara Gómez, com uma retrospectiva de cinco documentários fundamentais em sua carreira, incluindo Y tenemos sabor, que explora as raízes africanas da música cubana; e De Bateyes, sobre os assentamentos da classe trabalhadora da indústria açucareira.
Outras propostas relevantes serão o longa A vida Invisível (2019), do brasileiro Karim A¯nouz, que ganhou um prêmio no Festival de Cannes e no Festival de Havana, juntamente com o documentário argentino Malamadre, de Amparo Aguilar, que reflete sobre a maternidade contemporânea.
Fundada em 2010, a competição torna visível na América Latina e no mundo a realização de filmes de mulheres realizadoras, enquanto aposta na variedade e qualidade em sua edição mais recente que sofreu o impacto da crise sanitária causada pelo novo coronavírus na região.