Com estes, já são 22 unidades de Saúde com o equipamento, sendo que outros 19 túneis já foram implantados em hospitais e UPAs que atendem pacientes com sintomas da Covid-19. São eles: Instituto Couto Maia, Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Vale dos Barris, UPA de Ipiaú, hospitais Santo Antônio (Obras Sociais Irmã Dulce), Espanhol, Subúrbio, Ernesto Simões Filho, Martagão Gesteira e o hospital de campanha da Arena Fonte Nova, em Salvador, além do Costa do Cacau, em Ilhéus, Calixto Midlej Filho, em Itabuna, São Vicente e Prado Valadares, em Jequié, Riverside, em Lauro de Freitas, das Clínicas de Conquista e Geral de Vitória da Conquista, Geral de Itaparica, da Chapada (Seabra) e Dantas Bião (Alagoinhas).
“Estes são equipamentos imprescindíveis para ofertar mais proteção para os profissionais que atuam na linha de frente, no atendimento aos pacientes com sintomas da Covid-19. Outras unidades de Saúde na Bahia também vão receber túneis de desinfecção”, ressalta o secretário do Planejamento do Estado, Walter Pinheiro.
Os equipamentos foram desenvolvidos sob a supervisão do infectologista Roberto Badaró, pesquisador chefe do Instituto de Tecnologia da Saúde do Senai Cimatec, e atendem adequadamente aos requisitos especificados pela Anvisa. “A gente sabe que a contaminação do profissional da área da saúde, cerca de 50% ocorre não no contato com o paciente, mas quando ele vai se desparamentar. Ao passar pelo túnel de desinfecção e receber o spray, o profissional pode retirar estes equipamentos de proteção individual sem risco de contaminação”, explicou Badaró.
O túnel do Senai Cimatec possui formato de um corredor de 2,5 metros, pelo qual o profissional de saúde passa ao final do seu expediente, antes da retirada do EPI, para desinfecção. O equipamento possui estrutura de alumínio, com tubulação de PVC, uma bomba de alta pressão e bicos aspersores que fazem o processo de nebulização. O desinfetante utilizado (hipoclorito) já é amplamente recomendado e utilizado, por décadas, para uso na desinfecção de superfícies de ambientes hospitalares e domiciliares, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e órgãos internacionais de saúde, inclusive com eficácia comprovada para o novo Coronavírus.