Eduxeu Tito

Em um relatório (Justiça em Números) apresentado em 2016 pelo Supremo Tribunal Federal – STF e pelo Conselho Nacional de Justiça – CNJ, o poder Judiciário custou aos cofres públicos R$ 84,8 bilhões de reais só em 2016.

89,5% (R$ 75,9 bilhões) desse dinheiro é gasto apenas com a folha de pagamento. Tirando os membros do judiciário é bem provável que 1 em cada 1 brasileiro esteja insatisfeito com os serviços prestados pelo judiciário. Processos que duram uma eternidade e que em muitos casos prescrevem. Cadeias lotadas de réus aguardando seus julgamentos a mais tempo do que a pena prevista para o seu crime em questão.

Quem julga quem nos julga?

Juiz de primeira instância grampeia e libera áudios de uma presidenta. Um promotor público jejua publicamente pedindo a condenação de um réu no qual o mesmo está convicto de que este réu é culpado. Mas não apresenta provas. Outros muitos vem a público opinar sobre possíveis sentenças em casos a serem julgados pelos mesmo. Outro juiz da voz de prisão para agentes de trânsito que flagrou o mesmo juiz dirigindo embriagado e com a documentação do veículo irregular.

Ministros da Suprema Corte visita réus fora da agenda. Outro ministro faz liquidação de habeas corpus. O que temos então? Uma Justiça ou justiça? Um STF ou um stf? E por onde anda o CNJ? Ou será cnj? Na era dos deuses Atena era a deusa da Sabedoria e da Justiça. Atena, junto aos humanos, enfrentava deuses que tentavam destruir a terra abaixo do Olimpo. Onde está nossa Atena para enfrentar nossos deuses do judiciário?