A luta por vacinação em massa e pela retomada do auxílio emergencial uniram ainda mais as mulheres que atuam no Sindilimp, sindicato representante das categorias de limpeza urbana e asseio e conservação na Bahia. Como cronograma das homenagens ao Dia da Mulher, 8 de março, a entidade tem participado de formações durante toda a semana que antecede a data para criar uma frente de resistência e engrossar as trincheiras de luta contra as medidas do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

“Precisamos fortalecer o SUS [Sistema Único de Saúde], atualizar nossa análise da conjuntura, cobrar vacinação e lutar pela retomada do auxílio emergencial. Além disso, é preciso mobilizar o povo para o calendário nacional de mobilizações que vai ter seu ápice com a Jornada de Lutas Feministas do 8 de março e se estende até o 1º de Maio, com atividades que estão sendo construídas em diferentes encontros virtuais. Ainda vamos fazer um manifesto contra o governo Bolsonaro”, descreve Ana Angélica Rabello, coordenadora-geral do SindilimpBA.

Até esta quarta-feira (3), as mulheres do sindicato participaram de agendas e plenárias de formação sobre luta e resistência. “No início deste ano, várias frentes populares foram formadas e atividades para defender o povo e ajudar a minimizar os efeitos da pandemia realizadas. Sobretudo, para salvar mulheres desse governo insano e genocida de Bolsonaro”, completa Ana. Ela e as representantes sindicais estão se organizando, após várias mobilizações, para uma plenária nacional – que deve reunir representantes de todas as frentes e iniciativas do âmbito nacional e estadual.

Ascom do Sindilimp-BA