por Carlos Lima

A ânsia por dinheiro na administração de Feira de Santana é tão grande que seu gestor perde a noção do que seja responsabilidade na sua aplicação do dinheiro do povo, principalmente nesse momento em que o país pode ser afetado drasticamente pela pandemia que assola o planeta.

Nas medidas de prevenção à disseminação do covid-19, sua insensatez política não permite uma aproximação com o governo do Estado. O que ocorreu entre o governador, Rui Costa (PT) e o prefeito de Salvador, ACM Neto, presidente Nacional do (DEM).

Navegando na contramão da história, o prefeito feirense, se aproveita da oportunidade para fazer críticas ao governador em virtude de ainda não ter repassado recursos, que ele diz ter sido enviado pelo governo federal para o Estado da Bahia, para o combate ao coronavírus.

A avidez por recursos é tão grande que ele esqueceu, de que, o momento é de superar as divergências políticas, sentarem à mesa para traçar uma estratégia conjunta de ações para evitar a possibilidade de grande morbidade, não só nessas duas maiores cidades da Bahia, como em todo o Estado.
Ele já pediu uma audiência com o governador para tratar do problema?

O prefeito de Salvador se reuniu com o governador e os resultados estão sendo positivos. O prefeito de Feira de Santana se distancia e tem apenas buscado tecer críticas.
Ele esqueceu da Operação Pityocampa, sobre o desvio bilionário de recursos da saúde no município, quando ele recusou investigar, obrigando o legislativo municipal a não instalar uma CPI.

Recentemente autoridades municipais, envolvidas, tiveram seus bens bloqueados pela justiça. Entre elas destaca-se o ex-prefeito, José Ronaldo de Carvalho, a secretária de Saúde, Denise Mascarenhas, entre outras.

Para espanto da sociedade o prefeito, que não é advogado de defesa dos envolvidos, muito pelo contrário, deveria estar zelando pelos interesses do povo, os inocentou publicamente, mantendo-os em seus respectivos cargos.

No mínimo eles deveriam ter sidos afastados de suas funções até que as investigações fossem concluídas, com o julgamento de suas ações lesivas ao erário.

O governador, com esse histórico, sem contar as demais ocorrências que levantam dúvidas na aplicação do dinheiro público, vai repassar recursos sem ouvir os projetos e planos para uso dos recursos no combate ao vírus.

Simplesmente enviar dinheiro sem nenhuma explicação obre a estratégia de sua aplicação?

Será que o alcaide não se lembra do seu histórico?
O governador Rui Costa é um dos principais destaques do país entre os gestores estaduais, no combate à disseminação do covid-19 .

Logo ele que não se furtou em se reunir com prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM) seu principal adversário político na Bahia, iria negar recursos a Feira e Santana, mesmo governada, equivocadamente, por um prefeito do MDB.
Esse gestor feirense, seguidor de Bolsonaro, não pensa no povo.

O povo significa apenas mais um trampolim para atingir seus fins, os meios não importam.