Enquanto o segmento de educação discute como poderia voltar às aulas, uma escola de inglês já funciona dentro de um modelo totalmente adaptado aos novos tempos. Na Beetools, startup voltada para a educação, o método é personalizado e o próprio aluno decide como, onde e quando será cada aula. Intercâmbio de inglês sem sair de casa, através de Realidade Virtual, aprendizado sem livros impressos (conteúdo 100% digital), Inteligência artificial, Big Data e gamificação são alguns dos recursos usados para o ensino do idioma a jovens e adultos. O método criado pela escola brasileira foi reconhecido pelo Global Startup Program 2019, da Singularity University, importante escola de inovação do Vale do Silício (EUA), e pela Educational Testing Service (ETS), organização privada que administra exames de proficiência em inglês, como o TOEFL e o TOEIC

Enquanto se discute qual o melhor formato para a volta às aulas, uma escola de inglês, em Salvador, já funciona regularmente no modelo híbrido de ensino e utiliza a tecnologia para facilitar o aprendizado e a rotina dos alunos. Trata-se da Beetools, uma startup com foco em educação, criada em 2018, em Curitiba, e que já conta com unidades em vários estados brasileiros. A escola, que já conquistou reconhecimento internacional por seu método eficiente e inovador, usa recursos tecnológicos de Inteligência Artificial, Big Data e Realidade Virtual (VR) para o ensino do idioma a jovens e adultos. O sistema híbrido, que combina aulas on line através da utilização de tecnologia digital e aulas presenciais, é completamente personalizado, flexível e ajustado às necessidades de cada estudante.

Na startup, os tradicionais livros impressos de papel são coisa do passado, a escola usa material 100% digital. O desempenho dos alunos nos exercícios é feito em tempo real através de relatórios digitais gerados com recursos da Inteligência Artificial.

A tecnologia de Realidade Virtual elimina as barreiras físicas e permite que o aluno faça uma imersão virtual e participe de uma web-série ou espécie de mini intercâmbio nos Estados Unidos em cada aula. “A tecnologia permite que o aluno faça uma imersão repleta de significado e emoções, em cada aula ele é levado para lugares e situações sem precisar sair de casa”, explicam as diretoras da escola em Salvador, Marta Mota e Karina Melo. A imersão estimula a memória de longo prazo, enquanto a repetição apenas a de curto prazo.

Segundo elas, “é um projeto pedagógico inovador e moderno, completamente diferente do modelo tradicional de ensino e que muda a forma como o aluno aprende e a relação dele com os estudos”.

Não à toa, a escola foi a primeira startup brasileira a receber investimento da Educational Testing Service (ETS), organização privada que administra exames de proficiência em inglês, como o TOEFL e o TOEIC. “Além do reconhecimento pela inovação, é um importante reconhecimento acadêmico”, afirma Marta Mota.

“Acreditamos que podemos impactar positivamente a vida das pessoas, tornando o aprendizado do inglês mais eficiente e ajustado aos novos tempos”, afirmam as diretoras da escola.

Apesar de toda a tecnologia, o método não deixa de lado o ensino humanizado e personalizado. “O aluno tem um professor exclusivo em sala de aula, que ajuda, orienta, motiva e trabalha as dificuldades de cada um de forma individual”, explica Marta Mota.

Outro recurso usado pela escola é a gamificação. “O aluno se diverte aprendendo o idioma e o curso é interativo, individualizado, divertido e prático”, revela Karina Melo.

Para Marta Mota, “em tempos de pandemia e para alunos que têm uma agenda muito dinâmica, a flexibilidade e a liberdade fazem toda diferença”.

Fonte: Carol Campos/ GOV BA