Fazer transporte de passageiros por meio de motocicletas era o principal foco da startup de mobilidade urbana Giross, até a pandemia começar. Sem pessoas na rua, não tem corrida e não tem dinheiro. A saída? A parceria com mais de 500 empresas que precisavam de serviços de entrega com urgência e não sabiam o que fazer. A solução deu tão certo que o negócio cresceu 500% em 2020 e a expectativa é seguir o ritmo este ano. Com isso, a necessidade de mão de obra também aumentou, gerando oportunidade de renda para os motociclistas que estão sem trabalho ou precisando de renda extra.

“Após avaliação prévia e vistoria do veículo, os motociclistas são cadastrados no nosso aplicativo. Os ganhos giram em torno de R$ 900,00 (valor líquido) por semana e podem aumentar de acordo com as horas trabalhadas, contando ainda com os bônus de corridas em feriados e fins de semana. Além disso, oferecemos alguns benefícios como descontos em lojas de auto peças e combustíveis” explica Filipe Martins, CEO da Giross.

Antes da pandemia, a empresa já praticava o delivery, mas apenas para pessoas físicas. Agora, com a ampliação, restaurantes, farmácias e supermercados integram a lista de clientes. Em Salvador, o valor da corrida custa R$ 6,00 + 1,00 por km e, desse valor, 20% é repassado para a empresa. Além de atuar na capital baiana a Giross, que é do interior do estado, está presente em mais 16 cidades, entre elas Feira de Santana, Ilhéus, Santo Antônio de Jesus e Brumado.