“A morte de uma baiana, com seu tabuleiro, sua saia rendada e seus colares de contas, é um pouco a morte da Bahia. É esse o meu sentimento com o passamento hoje (4.12) de Cira do Acarajé, aos 70 anos, dia de Santa Bárbara. Ela faz parte da minha história de vida e de milhares de baianos que iam até o largo da subida do Abaeté para comer um acarajé ou um abará – um dos mais afamados da cidade, quituteira que era desde os 12 anos e uma das pioneiras da instalação da ‘linha de montagem’ do acarajé. Meu abraço solidário a toda a família e amigos de Cira, que, tenho certeza, será recebida com alegria na morada de Deus.”

 

Nelson Leal – presidente da ALBA