O desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) manteve o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, no cargo.

O magistrado negou recurso apresentado pelo Ministério Público Federal (MPF) e não viu motivos para afastar Salles do cargo, como pediam procuradores num agravo de instrumento protocolado no TRF-1.

No recurso apresentado ao TRF-1, os procuradores do MPF contestavam decisão do juiz federal Márcio de França, de Brasília, que já havia tomado decisão no mesmo sentido.

Segundo a Folha de S. Paulo, para analisar o agravo, o desembargador levou em conta apenas se Salles dificulta ou não a instrução do processo, sem entrar no mérito de suas ações contra o meio ambiente, como argumenta o MPF. O integrante do TRF-1 concluiu que o ministro não atrapalha a instrução processual.

“O afastamento cautelar de agente público é medida excepcional que só se justifica quando há provas de que o seu comportamento esteja dificultando a instrução processual. Ao meu sentir, não é o caso”, afirmou Bello na decisão, assinada no dia 24.

 

Fonte: Brasil 247