A declaração do presidente Jair Bolsonaro de que determinou ao Ministério da Saúde a obediência às determinações do seu gabinete, revelaram, nesta quarta-feira (24) o distanciamento do ministro Luiz Henrique Mandetta e sua aproximação da linha de corte ministerial.

Bolsonaro afirmou, no início da manhã que, “a partir de agora, a orientação será vertical e todos terão de segui-la.” A fala presidencial acontece num momento em que o país vive um momento crucial por conta da pandemia do Covid-19 que, segundo previsões do próprio Planalto, pode vitimar mais de 6 mil brasileiros ainda neste primeiro momento. e revela também a atuação incessante do chamado “gabinete do ódio” formado pelo núcleo duro do governo e pelos filhos do presidente.

A orientação presidencial de verticalização foi obedecida, de pronto, pelo secretário Abraham Weintraub que anunciou “estar tomando todas as providências para o retorno imediato dos alunos às salas de aula.”

Na terça-feira (24), o secretário da Saúde da Bahia, Fábio Villas Boas, fez, em sua conta do Twitter uma postagem até certo ponto premonitória da situação de Mandetta frente ao pronunciamento em rede nacional realizado pelo presidente ao anotar que “corre-se o risco todo o gabinete ministerial inteiro pedir exoneração.”

Redação NB – foto: Reprodução