A proposta de cobrar mensalidade nas universidades federais foi repudiada pelo deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) nesta segunda-feira (22). Essa medida está no plano de governo do candidato do PSL à presidência da República, Jair Bolsonaro. Tratado como “o candidato da ditadura e do autoritarismo”, Bolsonaro tem sido criticado por medidas retrógradas e exclusivas. Para Valmir, a cobrança é mais um meio de evitar que o povo pobre ingresse no curso superior e tenha acesso a educação pública de qualidade.

“Não tem como aceitar isso. É um processo muito perverso com os jovens pobres de periferia que sonham em se qualificar e ajudar suas famílias. Defendo uma educação inclusiva e com maior qualidade e assistência estudantil. E é o que o nosso candidato Fernando Haddad defende e provou que é capaz de fazer por ter sido ministro da Educação e ter ampliado essas medidas em sua gestão”, salienta Valmir.

Além das medidas de criar novas unidades de ensino federal e de institutos, o candidato petista ao Palácio do Alvorada ainda quer retomar a economia e defende que o gás de cozinha volte a caber no orçamento das famílias. “O preço está pesando no bolso do povo e tem até família que retornou a utilizar fogão a lenha. Haddad quer que os preços abusivos caiam. O gás não deve custar mais que R$ 49. E o Bolsa Família vai ter um acréscimo de 20% para todas as famílias”, frisa Assunção.

Vitor Fernandes