Tecnologia gera agilidade nos processos e economia para os cofres públicos

Redução de custos, economia para os cofres públicos e agilidade são as principais vantagens da utilização de videoconferência em processos de sindicância do Estado. A Corregedoria Geral do Estado (CCR) utilizou a tecnologia pela primeira vez, nesta terça-feira (15), para ouvir as partes envolvidas em uma sindicância envolvendo funcionários públicos e ex-servidores, que estão no município de Eunápolis, distante 650 km de Salvador.

Em Salvador, a comissão processante, composta por três servidores da CCR, colheu depoimentos dos funcionários e ex-servidores, que estavam no município do sul do Estado. Caso não usassem a tecnologia da videoconferência, os membros da comissão teriam que se deslocar até Eunápolis, perder tempo de deslocamento e pagar despesas com passagens e hospedagem.

A Corregedoria Geral do Estado utilizou os equipamentos de videoconferência da Rede SAC. A comissão processante usou a tecnologia instalada na sede da SAC em Salvador, enquanto os servidores e ex-servidores prestaram depoimento no Posto SAC de Eunápolis. O município do sul do estado foi o primeiro a ganhar o equipamento, funcionando como projeto piloto. A estimativa é o equipamento seja implantado em outras 38 unidades de Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC).

A ideia é utilizar a capilaridade e a estrutura da Rede SAC espalhada por dezenas de municípios do Estado. As salas de videoconferência serão multiuso, podendo ser utilizadas tanto para demandas da própria administração do SAC como para reuniões com gerentes do interior, além de servirem para a Corregedoria Geral e para outros órgãos do Estado.

Dentre as vantagens da realização de sindicâncias em videoconferência, destacam-se a celeridade nos processos correcionais e a redução de custos com deslocamentos dos membros das comissões para o interior, além de evitar o deslocamento dos depoentes para a capital.

“Mais adiante, o objetivo é que o uso da tecnologia possibilite comunicação mais célere entre as unidades da própria Secretaria da Administração espalhadas pelo Estado, seja para a realização de reuniões, seja para a realização de cursos à distância ou para qualquer outra atividade de interesse do serviço público”, afirma o corregedor-geral do Estado, Luís Henrique Guimarães Brandão

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