O advogado Paulo Emílio Catta Preta, que defendia Adriano – morto em fevereiro, numa operação policial na Bahia – agora é o advogado de Queiroz

Jornal GGN – O Ministério Público do Rio de Janeiro desconfia que Frederick Wassef, o ex-advogado dos Bolsonaro, teria participado também da ação para esconder o miliciano Adriano da Nóbrega das autoridades.

Wassef admitiu que hospedou Fabrício Queiroz em sua casa em Atibaia (SP), mas como contra o ex-assessor de Flávio Bolsonaro não havia pedido de prisão expedido, o advogado não teria cometido crime algum.

“A diferença com o caso Queiroz é que contra Adriano havia um pedido de prisão em aberto e, portanto, um ato para escondê-lo poderia vir a configurar crime de favorecimento pessoal”, apontou a Folha desta terça (30).

O jornal lembrou que no pedido de prisão de Queiroz, o MP-RJ afirmou que “Adriano iria organizar um plano de fuga para toda a família do ex-assessor de Flávio. Não há no documento, contudo, indicação da origem desta informação.”

O advogado Paulo Emílio Catta Preta, que defendia Adriano – morto em fevereiro, numa operação policial na Bahia – agora é o advogado de Queiroz.

Queiroz foi preso em 18 de junho. Sua mulher, Márcia Aguiar, também foi alvo de mandado de prisão, mas está foragida. O ex-assessor de Flávio é o operado do esquema das rachadinhas na ALERJ. Parte do dinheiro desviado teria bancado despesas pessoais da família de Flávio Bolsonaro.

O núcleo que investiga Queiroz não é o mesmo que apurava a participação de Adriano na morte de Marielle Franco e que conseguira na Justiça a ordem de prisão contra o miliciano.

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