Em plena pandemia, quando por mais que nos consideremos fortes estamos com a sensibilidade à flor da pele, não só pela banalidade da morte, quando já estamos com mais de 150 mil brasileiros que nos deixaram, aproveito para me solidarizar com essas famílias, mas independente da pandemia, temos perdido figuras importantes da nossa convivência, como foi o caso do nosso querido amigo, jornalista, radialista, companheiro de todas as lutas, especialmente pelo esporte amador e sempre preocupado com o bem-estar da humanidade. Grande companheiro das nossas lutas, estimulador dos meus artigos sobre o Centro Histórico, local onde foi criado.
Nas emissoras de rádio e jornais por onde passou, só fez amigos!
Zé Osvaldo era de uma sinceridade e lealdade ímpar, que o diga nosso amigo Dr. Antônio Andrade, neurologista, cientista e amigo, que além de se falarem quase diariamente, tinham os encontros no Centenário Colon.
Lembro-me de gestos de grandeza do Zé, quando da inauguração de uma placa na parede do nosso estabelecimento, dentro da sua grandiosidade Zé foi às lágrimas e emocionou a todos os presentes… Um gesto simples, mas que Zé Osvaldo na sua fala fez questão de dizer da importância social, cultural e política daquele espaço.
No ano passado, mais uma grande emoção, quando recebeu a medalha Thomé de Souza, na Câmara de Vereadores. Imaginem a generosidade desse senhor, foi pessoalmente me entregar o convite e dentro da sua grandiosidade disse que não era um convite e sim uma intimação!
Quero agradecer a Deus por ter colocado na terra uma pessoa que tanto fez pela humanidade. Meus sentimentos a essa família maravilhosa.
Costumo sempre dizer que a morte destrói a matéria, mas constrói a eternidade. Que o divino Espírito Santo nos dê o dom da fortaleza e da sabedoria para vivermos esse momento.

Clarindo Silva
Escritor, jornalista, poeta empreendedor.