Com ventos de cerca de 60 km/h, a ressaca também causou estragos em Jauá, praias de Mata de São João e em uma barraca de Vilas do Atlântico, em Lauro de Freitas.
O mau tempo deve continuar e o coordenador da Defesa Civil de Camaçari, Ivanaldo Soares, afirmou que agora é o momento de prevenção e alerta para novas ocorrências. “A gente não sabe como pode se comportar o mar”, relatou sem deixar de completar que o mar deve permanecer agitado até sexta (26).
Também localizada em Camaçari, a praia de Jauá foi afetada pelas fortes ondas. A Defesa Civil esteve no local nesta segunda (22) para retirar os barcos do mar e levá-los para um local seguro. Sem definir um número, o coordenador do órgão apontou que algumas barracas da localidade foram destruídas, mas em menor número do que o registrado em Arembepe.
A praia de Jauá também foi interditada pela Defesa Civil. De acordo com Ivanaldo Soares, cerca de oito quilômetros da beira-mar foram interditados, enquanto 10 quilômetros ficaram bloqueados em Arembepe. Todo o litoral da cidade de Camaçari possui 42 quilômetros.
Os ventos e a maré forte também chegaram a Praia do Forte e Imbassaí, no município de Mata de São João. A prefeitura local aponta que a ressaca foi a mais forte registrada nos últimos 40 anos na cidade. Assim como em Camaçari, as ondas também atingiram quatro metros de altura. Em nota, a gestão municipal apontou que decks e barracas de praia foram destruídos e os barcos foram jogados na areia e nos arrecifes.
Em Arembepe, as ondas chegaram a cobrir a estrutura do emissário submarino da Cetrel que se tornou um “point” frequentado por pescadores, turistas e observadores da paisagem marinha. Veja abaixo, vídeo amador que circula nas redes sociais mostrando o momento em que a a força da maré atinge o equipamento.
Da Redação NB/com informações do Correio*/foto: Arisson Marinho/Correio*