Foi a primeira vez desde os Jogos do Rio, em 2016, que a cerimônia de acendimento da chama olímpica contou com a presença de público. Em Tóquio, inicialmente programado para 2020, a pandemia forçou o adiamento dos Jogos. Na edição de 2021, a cerimônia ocorreu sem espectadores, em contraste com a atmosfera desta terça-feira, onde uma multidão compareceu ao local histórico.
Apesar do ensaio bem-sucedido realizado na véspera, que utilizou um espelho para refletir os raios solares e acender a chama, as nuvens dificultaram a operação durante a cerimônia. Foi necessário recorrer ao plano B, acendendo a tocha com uma chama auxiliar. Além do acendimento, a cerimônia contou com uma apresentação de artistas que representavam sacerdotisas da Grécia Antiga.
O sítio arqueológico de Olímpia é um complexo de estruturas antigas dedicadas aos deuses da mitologia grega. A cerimônia ocorreu diante das ruínas do templo de Hera, deusa das mulheres e da família. Parte do espetáculo envolveu invocações a Zeus, considerado o deus supremo na mitologia grega, e a Apolo, o deus do sol.
O revezamento começou com um atleta grego, conforme a tradição. O remador Stefanos Ntouskos, campeão olímpico em Tóquio, deu início ao percurso com a tocha e um ramo de oliveira, símbolo de paz. Ele então passou a chama para a nadadora francesa Laure Manaudou, campeã olímpica nos 400 metros livre em Atenas-2004.