Por Cláudia Cardozo – Foto Divulgação
Comunicar-se efetivamente é uma habilidade essencial em todas as esferas da vida, e no campo do Direito, essa importância é ampliada exponencialmente. Como jornalista com 11 anos de experiência no mercado, tendo atuado neste período no Bahia Notícias, tive a oportunidade única de vivenciar a interseção entre a comunicação e o Direito, uma experiência enriquecedora que me permitiu compreender a relevância crítica da comunicação para os operadores jurídicos.
Ao longo dos anos, meu trabalho me proporcionou contato direto com advogados, magistrados, membros do Ministério Público, outros servidores do Poder Judiciário, bem como autoridades relacionadas ao universo jurídico. Essa interação constante me permitiu vislumbrar como a comunicação é um dos alicerce vitais para o bom funcionamento do sistema de justiça.
A comunicação no contexto dos operadores do Direito, especificamente com a sociedade e a imprensa, desempenha um papel vital na promoção da transparência, na educação jurídica e na construção de uma sociedade informada.
A comunicação eficaz com a sociedade cria um senso de transparência nas instituições jurídicas. Quando os operadores do Direito compartilham informações sobre processos, decisões judiciais e políticas legais, isso ajuda a construir a confiança pública no sistema de Justiça.
A imprensa desempenha um papel importante na educação da sociedade sobre questões legais. Através de reportagens e análises, é possível explicar de forma acessível conceitos jurídicos complexos, tornando-os compreensíveis para o público em geral.
A comunicação também permite que a sociedade exerça um controle social saudável sobre as instituições jurídicas. O acesso à informação permite que os cidadãos avaliem e critiquem as ações do sistema de Justiça, contribuindo assim para sua melhoria contínua, respeitando os princípios basilares da Constituição Federal de 1988.
Através da comunicação com a imprensa e a sociedade, os operadores do Direito podem advogar por causas importantes e promover os direitos fundamentais. Isso pode incluir a divulgação de casos de violações dos direitos humanos e a defesa da liberdade de expressão.
A mídia desempenha um papel importante na mediação de conflitos públicos. Através de debates e discussões públicas, questões legais complexas podem ser analisadas e compreendidas sob diferentes perspectivas.
Em minha jornada como jornalista jurídica, tive o privilégio de facilitar essa comunicação entre os operadores do Direito, a sociedade e a imprensa. Particularmente, tive matérias de direitos humanos que foram premiadas pela Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Bahia (OAB-BA) pela Associação dos Defensores Públicos da Bahia (Adep-BA) que são exemplos de como a mídia pode dar voz a questões fundamentais e promover um diálogo construtivo.
Portanto, a comunicação com a sociedade e a imprensa desempenha um papel crucial na defesa dos princípios jurídicos, na construção de uma sociedade mais justa e na garantia de que o sistema de Justiça sirva verdadeiramente ao interesse público.
Artigo escrito para o site Bahia Notícias
*Cláudia Cardozo é jornalista, assessora de Comunicação e pós-graduanda em Semiótica e Análise do Discurso e Marketing Digital
*Os artigos reproduzidos neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do Notícias da Bahia