Por Redação – Foto Divulgação

 

O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia – ALBA, deputado Adolfo Menezes, falou nesta terça-feira (15), a respeito da operação conjunta da Polícia Federal (PF) e Controladoria Geral da União (CGU) na segunda fase da Operação Santa Rota, que combate desvios de recursos destinados ao transporte público escolar.

“Havendo mandado judicial e cumprindo estritamente o que reza a Constituição brasileira, a ALBA tem que se submeter aos ditames da lei. São 63 deputados, cada um com sua própria autonomia, com o seu próprio gabinete, com os seus direitos políticos de livre manifestação do pensamento, mas também submetendo-se, como qualquer cidadão ou cidadã, às obrigações legais. Não entramos no mérito das acusações, mas defendemos o estrito processo legal e o direito ao contraditório, porque não podemos viver de fake news nem da destruição de reputações somente para animar a ‘civilização do espetáculo’, como bem pontuou o escritor peruano Vargas Llosa”, declarou o chefe do Legislativo estadual.

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Isso acontece após o deputado estadual Marcinho Oliveira (União Brasil) foi alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) que investiga o desvio de recursos públicos destinados à Educação.

De acordo com informações da PF, a investigação se concentra em irregularidades na licitação realizada pelo município de Santaluz, voltada à contratação de uma empresa para prestar serviços de transporte escolar. A primeira fase da operação revelou indícios de fraude no processo licitatório, superfaturamento no contrato e o recebimento de vantagens indevidas por servidores públicos.

Nesta nova fase, as investigações foram ampliadas para apurar o envolvimento de outras pessoas físicas e jurídicas, incluindo membros do poder legislativo baiano, como Marcinho Oliveira. A PF também apontou a existência de empresas de um mesmo grupo econômico que participaram de manobras para aumentar o valor de referência do pregão eletrônico, direcionando o contrato para uma empresa previamente escolhida, que executou o serviço de forma superfaturada e criou rotas fantasmas para aumentar os lucros.

Cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Santaluz e na capital baiana.