Por Redação – Foto Bruno Concha/Secom PMS

Quatro crianças do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Mario Altenfelder, no Lobato, prometem dar muito orgulho para Salvador. O grupinho vai a Brasília (DF) participar do Festival Sesi de Educação, o maior torneio de robótica educacional do país, que acontece a partir do próximo dia 28 até 2 de março. Se passarem nesta etapa nacional, os pequenos Miriam e Enzo, 10 anos, e Lucas e Diogo, 11 anos, irão para a final em Houston, no Texas, Estados Unidos.

Na competição, os participantes explorarão o papel da ciência, tecnologia, engenharia, arte e a matemática (STEAM) para aprimorar e projetar um mundo de possibilidades com uso dos robôs. Além da turminha, viajará com eles uma comitiva formada por estudantes da Rede Sesi de Educação.

Os alunos, que cursam o Ensino Fundamental I na instituição, estão se dedicando ao máximo para fazer bonito na competição representando a capital. Mesmo nas férias, os pequenos mantiveram a rotina de treinar duas vezes por semana. Diogo Ventura, de 11 anos, contou que, além de continuar treinando duas vezes por semana neste retorno das aulas, faz encontros virtuais com a turma e se dedica à pesquisa e à revisão das regras da competição.

“A minha expectativa é muito positiva, eu diria que surreal, porque é uma oportunidade que pode fazer a gente crescer e ter mais oportunidade na vida. Quando a oportunidade surgiu lá na escola, eu fiquei meio sem palavras, mas a partir do momento que eu tive um primeiro contato com o Lego, eu amei. Tem a questão também do ‘core values’, que são os nossos valores, e aí eu vi como trabalhar em equipe e aprendi que cada um tem o seu valor. Aprendi também que a nossa vida é como se fosse um Lego: se algo não encaixou, não deu certo, nada vai funcionar, então vamos ter que voltar para tentar nos reconciliar para que tudo dê certo”, avaliou.

Para Miriam Pinheiro, de 10 anos, essa tem sido uma experiência nova e motivadora. “Eu estou muito feliz por estar participando desse treino e por fazer parte da competição nacional. Ainda estou nervosa, mas é respirar até chegar o dia. A gente está aprendendo cada vez mais com e sobre o Lego e sobre o Lego para quando chegar a Brasília, mostrar tudo”, relatou.

A aluna lembrou que a atividade também tem possibilitado viver novas experiências. “Quando eu participei da competição regional em Curitiba foi muito bom. Foi a minha primeira vez em uma competição e primeira vez também em um avião. Eu fiquei muito feliz por estar lá, conheci novas pessoas e foi um aprendizado muito rico”, revelou.

A oportunidade da competição e o empenho da filha em participar têm sido motivo de muito orgulho para Anaíde Pinheiro, 46 anos, mãe de Miriam. “Eu me sinto muito feliz, muito alegre com essa perspectiva de futuro. O projeto está desenvolvendo muitas coisas nela, até porque era algo que a gente só via pela televisão e hoje em dia, quando a gente vê chegar para a gente, ficamos muito felizes e surpresas com as conquistas e com o desenvolvimento intelectual dos nossos filhos. É muito prazeroso ver eles desenvolvendo algo tão diferente e inovador”, destacou.