Por Redação – Foto Divulgação

 

A Press Emblem Campaign, com sede na Suíça e dedicada ao monitoramento da violência contra a imprensa, revelou que o ano de 2023 registrou o maior número de fatalidades entre jornalistas desde 2012, com um total de 140 profissionais mortos em todo o mundo.

O Oriente Médio liderou com 64% das mortes, concentrando-se principalmente em Gaza, onde 81 jornalistas foram vítimas desde outubro. A entidade condena os ataques indiscriminados que não fazem distinção entre civis e combatentes do Hamas, embora a intencionalidade dos ataques contra jornalistas seja difícil de verificar.

Fora de Gaza, 59 jornalistas foram mortos em 27 países. Destaca-se a situação no México, com 9 jornalistas mortos, e na Guatemala, com um aumento para 5 mortes. A Ucrânia também registrou 4 mortes durante a guerra, enquanto Israel teve 4 mortes durante o ataque do Hamas em outubro.

A Press Emblem Campaign pede a responsabilização rápida dos envolvidos nesses crimes e insta a ONU a investigar as circunstâncias precisas das mortes desde 7 de outubro. O aumento de mais de 20% em comparação com 2022 mostra a crescente periculosidade enfrentada pelos profissionais da mídia em zonas de conflito.