A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) declarou nesta segunda-feira (7) que não recebeu dados essenciais para análise da vacina CoronaVac, produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.

De acordo com a agência, ainda não foram recebidos os estudos da terceira fase dos testes da vacina, que determinas os resultados finais dos exames em humanos. A Anvisa destacou que os dados pendentes são necessários para confirmar a segurança e eficácia da vacina CoronaVac.

“Esse dado é essencial para a avaliação tanto de pedidos autorização de uso emergencial quanto pedidos de registro”, declarou a Anvisa em nota.

Além disso, a agência informou que o relatório da inspeção à fábrica da Sinovac, na China, ainda não foi concluído, etapa que também é fundamental para a liberação do uso da vacina. De acordo com a nota, este processo deve ser concluído entre 30 de dezembro e 11 de janeiro.

Governador do estado de São Paulo, João Dória (à esquerda) e o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, seguram dose da vacina chinesa CoronaVac, São Paulo, 9 de novembro de 2020
© REUTERS / AMANDA PEROBELLI Governador do estado de São Paulo, João Dória (à esquerda) e o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, seguram dose da vacina chinesa CoronaVac, São Paulo, 9 de novembro de 2020

O governo de São Paulo anunciou nesta segunda-feira (7) que iniciará a vacinação de profissionais de saúde, indígenas e quilombolas de todo o estado a partir de 25 de janeiro de 2021.

“O público-alvo da primeira fase da vacinação são as pessoas com 60 anos ou mais, que correspondem a 7,5 milhões de pessoas, trabalhadores de saúde, que são os nossos grandes agentes na linha de frente salvando vidas, quilombolas, indígenas, que são 1,5 milhão de pessoas e a prioridade são os trabalhadores de saúde, num total de 9 milhões de pessoas”, informou a coordenadora do controle de doenças da Secretaria Estadual da Saúde, Regiane de Paula.

 

Fonte: Sputnik Brasil