Por Redação – Foto: Divulgação / Sudesb
Após participar de três dias de competições intensas na etapa nacional das Paralimpíadas Escolares, a delegação de atletas paralímpicos da Bahia retorna neste sábado com um total de 12 medalhas – seis de ouro, três de prata e três de bronze. O estado esteve representado em quatro modalidades esportivas: atletismo, natação, badminton e tênis de mesa.
Os nove competidores provenientes de Salvador e Jequié, representaram suas respectivas cidades na competição, que reuniu os melhores atletas do Brasil. Destaque para Bárbara Brito, da natação, e Riquelme Araújo, do atletismo, que representaram o município de Jequié.
“Considero o resultado positivo. Viemos com uma delegação de atletas pequena, mas bastante aguerrida e competitiva tecnicamente, a exemplo da atleta Bárbara Brito, medalha de ouro nas três provas que disputou. Mas tivemos outros nomes de destaque no atletismo, como Davy Santos, 11 anos”, observou o professor Virgílio Leiro, chefe da delegação e coordenador-geral do Centro de Referência Paralímpico da Bahia (CRPB).
Presente na competição desde o início, Adelmare Júnior, atleta paralímpico e responsável pelo Núcleo do Paradesporto da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), autarquia vinculada à Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, expressou satisfação com o resultado.
“A Bahia trouxe sua representatividade com conquista de medalhas importantes. Nossa expectativa e meta é voltar no próximo ano com maior número de atletas e presença em mais modalidades esportivas. Retornamos com o compromisso de cumprir essa projeção”, disse Júnior.
Segundo Wilton Brandão, diretor de Fomento ao Esporte da Sudesb, que também acompanhou a delegação baiana na capital paulista, “as Paralimpíadas Escolares desempenham um papel fundamental no fortalecimento do paradesporto brasileiro. Nessa competição, surgem talentos que posteriormente representarão o Brasil nos Jogos Pan-Americanos, onde nosso país alcançou um notável segundo lugar no ranking geral, conquistando 205 medalhas na última edição em Santiago. Ao retornarmos à Bahia, temos a responsabilidade de seguir esse legado:
“fomentar o paradesporto na Bahia e retornar em 2024 com um número maior de atletas baianos e tecnicamente ainda mais forte”, disse Brandão.