Depois de disputarem em altas velocidades quatro etapas do ranking baiano, 50 windsurfistas chegam à final para mostrar toda a técnica e esforços desprendidos durante o ano e provar quem é o melhor para subir ao lugar mais alto do pódio no Campeonato Baiano de Windsurf  Raceboard 2017, que acontecerá nos dias 18 e 19 de novembro, na Marina Aratu, a partir das 12:00.

Há cerca de sete anos alguns resistentes velejadores resolveram travar a batalha de revitalizar o windsurf na Bahia. Desde então, os clubes de velas foram incentivados a disponibilizarem cursos e reservarem espaços para guardar equipamentos.

Assim foi feito na Rua K, com Reizinho, um dos precursores do esporte, na década de 80. Depois Ubiraci Mesquita, na Marina Beira Mar, na Ribeira e no Bomja Wind Paddle, na Ilha de Bom Jesus dos Passos, com Vicente Barreto, Alexandre Lessa e Deni Brito. Também os grandes clubes entraram na corrente: Yacht Club da Bahia,  Aratu Iate Clube e Marina Aratu. A primeira, inclusive, patrocina atletas considerados promessas para competições internacionais.

Marcos Campos, capitão da flotilha na Bahia, explica que a Baía de Aratu é local onde os ventos são de velocidade média, entre 10 e 12 nós, com raias totalmente abrigadas, águas tranquilas e mar liso, o que dá condições para a prática do windsurf. “São áreas seguras para os praticantes, principalmente para os velejadores menos experientes”.

Na raia de Aratu estarão atletas que disputam pela primeira vez um campeonato, mas também estarão os veteranos e vencedores como Adriano Azevedo campeão brasileiro 2017 e atual campeão baiano e Alexandre Lessa tetra-campeão baiano em 2015. Além desses, o atleta olímpico do Rio de Janeiro, Ricardo Winick vai prestigiar os colegas baianos.

As competidoras Diana Queiroz, Edna Delmondes, Alba Scheible, todas com títulos nacionais, darão o toque feminino na disputa. Junto a elas, Mônica Sá Barreto e Andréa Carvalho entre outras promessas no windsurf do estado.

O ESPORTE

O windsurf chegou ao Brasil na década de 70 e tomou força nos anos 80. É praticado com prancha e uma vela acoplada. Com o passar dos anos passou por grandes transformações e o emprego da tecnologia foi fundamental para modernizar o equipamento, tornando-o mais leve, facilitando o aprendizado.

A classe Raceboard predomina na Bahia, mas existem pessoas que ainda velejam com outros modelos, como a Fórmula, categoria convidada para a competição dos dias 18 e 19 de novembro na Marina Aratu. “Nossa flotilha vem se organizando nos últimos anos e crescendo de forma sólida e saudável, onde o que predomina é a amizade e a participação dos familiares em todos os eventos”, comenta Campos, “Além da diversão, do prazer e da adrenalina, o windsurf é um esporte que traz muitos benefícios ao corpo, saúde e condicionamento físico. E o melhor, comporta atletas de todas as idades”, diz Campos.