Na terça-feira (10), Atul Keshap, encarregado de negócios da embaixada dos EUA na Índia, reuniu-se com o representante do Dalai Lama, Ngodup Dongchung.

Pequim expressou indignação com o recente encontro entre um enviado dos EUA e o representante do líder espiritual tibetano Dalai Lama, denunciando o “ato provocativo” como interferência nos assuntos internos da China, afirmou a embaixada chinesa na Índia nesta quarta-feira (11).

“Qualquer forma de contato entre o lado dos EUA e a camarilha do Dalai [Lama] é uma violação do compromisso dos EUA de reconhecer o Tibete como parte da China, [e] de não apoiar a ‘independência tibetana’ e de não apoiar as tentativas de dividir a China”, escreveu no Twitter Wang Xiaojian, porta-voz da embaixada da China na Índia.

Na terça-feira (10), Atul Keshap, encarregado de negócios da embaixada dos EUA na Índia, reuniu-se com o representante do Dalai Lama, Ngodup Dongchung. A reunião acontece quase duas semanas depois que o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, ter se encontrado com o representante do líder espiritual durante sua visita à Índia.

Wang Xiaojian afirmou que o chamado “governo tibetano no exílio” é uma organização política separatista com uma agenda que viola completamente a Constituição e as leis da China e não é reconhecida por nenhum país.

Especialistas ouvidos pelo jornal chinês Global Times afirmaram que a visita de Blinken à Índia em julho demonstra que a intenção dos EUA de “amarrar” a Índia para conter a China é clara e permanecerá inalterada.

Fonte: Sputnik Brasil