Por Confraria do NB

Atos administrativos ou punição?

Patrícia Pinheiro Crisóstomo foi exonerada do cargo de titular da delegada de Ituberá cidade no baixo sul da Bahia, na última quinta-feira (07). Patrícia divulgou um vídeo denunciando as condições da delegacia onde comandava que tinha sido alvo de assalto pela terceira vez tendo armas e munições furtadas. Em nota a Polícia Civil informou que exonerações e nomeações são atos administrativos que fazem parte da rotina do serviço público. Difícil acreditar que tenha sido este o motivo da exoneração. Sabemos que existem normas que impedem agentes de segurança pública de tecer certas manifestações públicas e, até internas. Patrícia foi punida com a exoneração. PC nos faça uma garapa com essa desculpa de “rotina de exonerações do serviço público”.

Rui Costa na Petrobras?

Fonte palaciana afirmou categoricamente que o ex-governador da Bahia, Rui Costa, continua a frente da Casa Civil do governo Lula. “Olha, na verdade, Rui está fazendo tudo que o presidente Lula quer que faça. Por isso incomoda tanta gente. Incluindo gente do PT do sul. Incomoda a Câmara dos Deputados e o Senado Federal. Eles não são fáceis. Ai ficam especulando Rui ali, Rui lá o tempo todo pra criar desgaste. Mas do jeito dele, Rui tá forte com Lula e isso é o que importa”, disse nossa petista fonte palaciana.

O Sistema é bruto

Não é novidade para sociedade brasileira o envolvimento de agentes de segurança pública em organizações criminosas. Não se salva uma única instituição. Uma rápida passagem no Google, encontraremos casos de envolvimentos de membros das Forças Armadas até as simples Guardas Municipais em práticas ilícitas. O crime é organizado no Brasil porque tem “apoio” da estrutura “legal” dos governos. “O sistema é muito maior do que eu pensava. Não é à toa que entra governo, sai governo, a corrupção continua. O sistema é foda”, já dizia o famoso Capitão Nascimento ao final do filme Tropa de Elite 2.

Ingratidão?

Fontes revelaram para Confraria do NB que a cúpula nacional do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) anda insatisfeito com a possibilidade do deputado federal Daniel Almeida ter seu nome na disputar a vaga do Tribunal de Cotas dos Municípios (TCM). Segundo o amigo desta Confraria, Daniel Almeida foi bancado em 2022 pela executiva nacional para tê-lo na bancada em Brasília junto com a baiana Alice Portugal e maranhense Marcio Jerry. Daniel iniciou sua carreira em Brasília em 2003 pelo PCdoB e continua fiel a sigla até hoje, 20 anos depois. A pergunta é: De quem é a ingratidão? De Daniel com o PCdoB ou do PCdoB com Daniel? Veremos…

Dormindo no ponto

Sobre a vaga do TCM o presidente estadual do PCdoB, Davidson Magalhães que sofre pressão da executiva nacional por conta de uma possível indicação de Daniel Almeida, pode indicar também a deputada estadual Olivia Santana e o também deputado estadual Fabrício Falcão. O problema é que dizem pelos corredores albanianos que Olívia não é um nome muito agradável entre os parlamentares e Fabrício Falcão anda dormindo no ponto sem fazer a famosa movimentação para conseguir apoios para o seu nome. “É gente boa demais. Mas também é ingênuo por ficar sentado vendo os dias passarem achando que ser amigo de todos lhe garante apoio”, disse o amigo desta Confraria.

Acima Milei e Bolsonaro. Abaixo Jeff Daniels como Debi e Jim Carrey como Loide

Bolsonaro + Milei = Debi e Loide

Bolsonaro está na Argentina para posse do presidente eleito pelos hermanos, Javier Milei. Ultra-conservadores, Milei e Bolsonaro juntos nos faz lembrar dos personagens comediante Debi e Loide. A diferença é que a primeira dupla são astros de filmes de terror enquanto a segunda nos faz rir com seu besteirol norteamericano.

Bolsonaro desafia o STF

O ex-presidente da Jair Bolsonaro participou de uma entrevista de rádio na Argentina nesta sexta-feira, (08), onde voltou a defender os atos terroristas e antidemocráticos de 8 de janeiro quando apoiadores dele invadiu a Praça dos Três poderes e depredou o Palácio da Alvorada, o Congresso Nacional e a sede do Supremo Tribunal Federal, em Brasília. Bolsonaro disse que os arruaceiros tinham uma bandeira numa mão e na outra a bíblia. Como mostra as fotos das “bençãos” em ação.

Bolsonaro desafia o STF II

Acima podemos ver os “abençoados patriotas” guiados por uma certa divindade até a Praça dos Três Poderes com seus livros santos nas mãos enrolados na bandeira para quem sabe digamos assim, orar pelo país. Este foi um dia que a unção da ex-primeira-dama Michele Bolsonaro caiu sobre o povo converteu a nação. E assim Bolsonaro manda um recado aos “diabólicos” ministros do STF. “Nos acusam de tentar tomar o poder… ato legítimo de manifestação popular”, disse Bolsonaro. Logo o ex-presidente que está inelegível mente em seus depoimentos na PF de que não atuou nos bastidores para inflar o 8 de janeiro mas em solo estrangeiro insufla sua rede bolsonarista com a tese golpista. Com a tese de que a Suprema Corte elegeu o presidente Lula. A tese de que os comunistas tomaram conta do Brasil. O pior é que na cabeça dos Debis e Loides brasileiros essa tese é crença.

Camaciriense 

Então veio para Bahia, exclusivamente para cidade de Camaçari, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL), receber o título de cidadão da cidade de Camaçari. A “ideia genial” de concedeer tal honraria ao deputado foi do vereador Manoel Filho (PDT). Nikolas Ferreira é deputado de primeira viagem em Brasília. Eleito pelo estado de Minas Gerais. Pelas barbas do profeta, o que Nikolas fez para merecer uma honraria em Camaçari, cidade da região metropolitana de Salvador? Não vale a desculpa esfarrapada do vereador Manoel. Mas uma coisa valeu. De forma negativa, mas valeu para o “erudito” edil que propôs a homenagem e para seus pares que votaram a favor. Ao se tornar cidadão camaçariense, como é conhecido quem nasce em Camaçari, o deputado disse “Nikolas não só veio, mas se tornou cidadão camaciriense“.

Eu Moro, mim Moro

E o ex-juiz responsável pela maior vergonha da história jurídica do judiciário brasileiro, Sérgio Moro soltou mais uma para sua imensa coleção de gafes. Desta vez o homem do ‘conje’ em uma audiência no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, o então senador Sérgio Moro (UB), disse “Tanto que o valor elevado não corresponde ao que foi gasto especificamente com mim“. A palavra correta seria comigo“. Em seguida Moro ainda disse  “não só mim”. Ele deveria dizer “não só eu”. Essas novas levas de erros se juntam a tantos outros que o ex-juiz já cometeu e escreveu em suas teses e peças jurídicas. Que bom que temos a biblioteca virtual (obrigado UOL), para não deixar esses absurdos gramaticais vindas de um juiz cairem no esquecimento. “Eu” e “mim” são pronomes. O primeiro, do caso reto; o segundo, oblíquo. De modo geral, “eu” é usado antes de verbo, enquanto “mim” e “comigo” têm a função de complemento verbal.