Por Redação – Foto Divulgação

Unidade da “Casinha de Livros” criada pela menina Clara Beatriz no município de Irecê, cuja ideia se projetou nacionalmente como finalista do prêmio Jabuti, está instalada na Bienal do Livro da Bahia, no estande do Studio Palma. Também a menina idealizadora estará presente nesta terça-feira (30), das 13:30h às 15h para incentivar pessoalmente que as pessoas doem livros e ajudem a democratizar o acesso aos livros e fomentar a leitura. A Bienal acontece no Centro de Convenções de Salvador, de 26 /04 a 1º de maio.

Hoje com 15 anos, a idealizadora do projeto, que aos 12 anos abastecia a sua primeira casinha com o próprio acervo, conseguiu tanto sucesso que, além de conseguir outros importantes prêmios de reconhecimento como o Ashoka – jovem transformadora, estimulou o surgimento de outras casinhas instaladas.

“Traga seu livro para doar ao Projeto Casinha de Livros e saber, pela própria criadora, a história linda dessa iniciativa”, convida a curadora Ester Figueiredo, que destaca entre os projetos do Studio Palma iniciativas como esta para a formação de público leitor. Segundo ela, leitor não cai do céu, precisa de pessoas como Clara para incentivar e levar o livro a todos os públicos.

O Studio Palma se apresenta na Bienal com 90 escritores, mais de 70 horas de programação, mais de 1.500 livros para venda de gêneros literários diversos e 29 coletivos literários participando quatro mesas de conversas, 10 Sessões de autógrafos coletivos e contação de histórias, de acordo com a curadora e sócia do Palma, que chega ao mercado literário com o objetivo de agenciar e promover autores e suas carreiras literárias, tendo entre os escritores agenciados Jocivaldo dos Santos, Efigênio Moura e Joana D’Arck.

“Ajudamos a gerenciar a carreira literária, desde a orientação inicial até a publicação e promoção da obra. Oferecemos agenciamento editorial, inserção em eventos culturais e divulgação nas redes sociais”, sintetiza Ester Figueredo sobre o papel do Palma.