A comunidade internacional procura ter pelo menos 70% da população mundial vacinada até 2024. Todavia, se a produção de vacinas contra a COVID-19 for acelerada, essa meta poderá ser atingida até o fim de 2022.

Até o final de junho, os EUA começarão a compartilhar em todo o mundo 80 milhões de doses de suas vacinas contra a COVID-19, afirmou o presidente norte-americano Joe Biden em um comunicado.

“Hoje, o governo [dos EUA] anunciou sua estrutura para compartilhar pelo menos 80 milhões de doses de vacinas dos EUA globalmente até o final de junho e o plano para as primeiras 25 milhões de doses”, lê-se no comunicado divulgado nesta quinta-feira (3).

Os EUA doarão quase 19 milhões de doses por meio do programa COVAX, coordenado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Por meio da COVAX, o Brasil será uma das 40 nações que irão receber parte desse lote de doações. Cerca de 6 milhões de doses vão para a América Latina e o Caribe, cerca de 7 milhões para o Sul e Sudeste Asiático e cerca de 5 milhões para a África. O Brasil

Biden ressaltou ainda que, além dessas doses, que serão direcionadas “para lidar com surtos reais e potenciais, altas cargas de doenças e as necessidades dos países mais vulneráveis”, mais 6 milhões de doses de vacina vão para parceiros como Canadá, México, Ucrânia, Iraque, Índia e a Faixa de Gaza.

Remessa de vacinas contra a COVID-19 fabricadas pelo Instituto Serum, na Índia, enviada ao consórcio COVAX Facility.
© AP PHOTO / RAHMAT GUL Remessa de vacinas contra a COVID-19 fabricadas pelo Instituto Serum, na Índia, enviada ao consórcio COVAX Facility.

“[…] pouco mais de 6 milhões, serão compartilhadas diretamente com os países que estão passando por surtos, aqueles em crise e outros parceiros e vizinhos, incluindo Canadá, México, Índia e Coreia do Sul”, frisou Biden.

A comunidade internacional está tentando ter pelo menos 70% da população mundial vacinada até 2024. Todavia, se a produção de vacinas contra a COVID-19 for acelerada, essa meta poderá ser atingida até o fim de 2022.

Até agora, de acordo com a Universidade Johns Hopkins, Maryland, EUA, que monitora os dados sobre a COVID-19 no mundo, mais de 3,6 milhões de pessoas morreram em decorrência da doença no mundo e mais de 171 milhões de casos foram confirmados.

Fonte: Sputnik Brasil