Em discurso televisivo realizado às 20h00 (17h00 no horário de Brasília), o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, anunciou a introdução do terceiro lockdown em todo o Reino Unido, após novo pico de casos confirmados de COVID-19.
Mais de 50 mil novos casos de COVID-19 foram registrados no Reino Unido no domingo (3), apesar de quase todo o país estar sob os dois níveis mais severos de restrições impostas pelo governo e já ter quase um milhão de pessoas imunizadas contra o vírus na campanha de vacinação em massa.
O anúncio do premiê Johnson nesta segunda-feira (4) impõe um novo bloqueio nacional ao Reino Unido, o que inclui o fechamento de todas as escolas, em meio à disseminação de uma nova cepa do vírus SARS-CoV-2, que causa a COVID-19. O premiê afirmou no discurso que a cepa é considerada mais transmissível.
“Na Inglaterra, devemos […] entrar em um lockdown nacional, que é forte o suficiente para conter essa variante. Isso significa que o governo está mais uma vez instruindo você a ficar em casa”, disse Johnson em um discurso à nação.
O premiê britânico relatou ainda que os hospitais do Reino Unido “estão sob mais pressão da COVID-19 do que em qualquer momento desde o início da pandemia”, acrescentando que o NHS, o SUS britânico, corre o risco de ser sobrecarregado em 21 dias sem as novas medidas.
Duas vacinas contra a COVID-19 já estão sendo aplicadas no Reino Unido, a primeira das farmacêuticas Pfizer e BioNTech, e a segunda da farmacêutica AstraZeneca, desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford. Até o dia 27 de fevereiro, pelo menos 945 mil doses da vacina da Pfizer já haviam sido aplicadas no país.
O Reino Unido segue como um dos países mais afetados pela pandemia. Segundo os dados da Universidade Johns Hopkins, o país já confirmou mais de 2,7 milhões de casos da doença e 75.544 mortes causadas pela COVID-19.
Fonte: Sputnik Brasil