Por Redação – Foto Agência Brasil
A Policia Federal prendeu, na manhã deste sábado (14), Walter Braga Netto, ex-vice de Bolsonaro na chapa de 2022. A informação é do blog da jornalista Andréia Sadi, do g1.
Walter Braga Netto é general da reserva do Exército, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa do governo Bolsonaro e candidato a vice na chapa que perdeu a eleição de 2022. Ele é alvo do inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado no Brasil. A PF realiza mandados de busca e apreeensão na residência do ex-ministro.
Braga Netto foi preso no Rio, em Copacabana. Ele será entregue ao Comando Militar do Leste e ficará sob custódia do Exército. O general da reserva, que é considerado o “arquiteto do golpe”, de acordo com a PF, nega as acusações e tem afirmado que “nunca se tratou de golpe e muito menos de plano de assassinar alguém” e que “sempre primou pela correção ética e moral na busca de soluções legais e constitucionais”.
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A investigação aponta que o general da reserva tentou conseguir “informações sobre o acordo de colaboração” do tenente-coronel Mauro Cid, considerado o ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL). De acordo com a PF, essa tentativa ocorreu por meio dos pais de Mauro Cid.
O relatório final da investigação afirma que “outros elementos de prova demonstram que Braga Netto buscou, por meio dos genitores de Mauro Cid, informações sobre o acordo de colaboração”.
A PF indiciou Bolsonaro, Braga Netto e outras 35 pessoas por tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do estado democrático de direito e organização criminosa.
Nessa lista, ainda estão incluídos ex-ministros do governo Bolsonaro, ex-comandantes do Exército e da Marinha, militares da ativa e da reserva e ex-assessores de Jair Bolsonaro.