Um estudo repercutido na mídia nesta terça-feira (25) aponta que a crise econômica no Brasil deve empurrar 3,8 milhões de famílias para as classes D e E.

O Brasil espera o que pode ser a pior recessão da história para o final de 2020, como fruto do descontrole da pandemia do novo coronavírus no país. Para além dos números, o efeito do encolhimento da economia deve jogar milhões de brasileiros na pobreza.

Um estudo da consultoria Tendências, cujos dados foram publicados pelo portal G1, aponta que 3,8 milhões de domicílios no Brasil seriam empurrados paras as classes D e E, as camadas mais pobres da população. Os cerca de 15 milhões de brasileiros passarão a viver com renda familiar de até R$ 2,5 mil. Com isso, as classes D e E terão 45 milhões de brasileiros até o final do ano.

Em Santos, litoral do estado de São Paulo, pessoas transitam de máscara em meio à pandemia da COVID-19 no Brasil, em 16 de agosto de 2020.
© FOLHAPRESS / FERNANDA LUZ / AGIF
Em Santos, litoral do estado de São Paulo, pessoas transitam de máscara em meio à pandemia da COVID-19 no Brasil, em 16 de agosto de 2020.

O estudo aponta ainda que a expectativa de piora da condição econômica dos brasileiros já existia antes da pandemia, uma consequência do baixo crescimento econômico. Porém, a crise do novo coronavírus piorou o cenário.

A expectativa anterior era de que 600 mil domicílios perderiam renda para abaixo da faixa das classes D e E. Com isso, o estudo aponta que os efeitos da pandemia seriam responsáveis pela chegada de 3,2 milhões de famílias para as camadas mais pobres.

 

Sputnik Brasil